A microdermoabrasão é um tipo de peeling mecânico que provoca uma abrasão na área estriada, com a intenção de realizar um trauma local e estimular o reparo tecidual. Esta técnica também estimula a produção de elastina.
A microdermoabrasão pode ser usada antes de outros procedimentos, como o peeling químico ou a intradermoterapia, pois uma vez que remove a camada mais superficial da pele e facilita a penetração dos princípios ativos.
O tratamento é feito em sessões seriadas, uma vez por semana. Usualmente são necessárias cerca de dez sessões, embora isso seja muito variável de indivíduo para indivíduo, porque depende da capacidade reacional de cada um (Borges, 2006).
São contraindicações ao uso da microdermoabrasão: presença de processos inflamatórios cutâneos, pacientes com distúrbios de cicatrização, gestantes, indivíduos com doenças metabólicas descompensadas ou distúrbios de coagulação, presença de eczemas, câncer de pele, lesões vasculares, uso de anticoagulantes (Ibramed, 2010).
As complicações, embora muito raras, incluem: hipopigmentação ou hiperpigmentação da pele, cicatrizes inestéticas, eritema persistente e infecção secundária na região esfoliada profundamente (Ibramed, 2010).
São orientações importantes após a realização da microdermoabrasão (Borges, 2010):
- Realizar compressas geladas no local para controlar o edema;
- Indicar o uso de filtro solar com fator FPS 30 nos locais tratados;
- Orientar ao paciente para que evite exposição solar 48 antes e após cada sessão;
- Orientar ao paciente para que não retire casquinhas, para evitar cicatrizes;
- Até dez dias depois do tratamento, não depilar a região tratada. (portaleducacao.com.br)